“No lugar do conflito”, a lei? Trabalhistas e conservadores na crise do fordismo britânico (1968-1972)
DOI :
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202416205Mots-clés :
Grã-Bretanha, crise do fordismo, legislação antissindicalRésumé
A crise do fordismo implantado no pós-Segunda Guerra europeu começa a apresentar seus sintomas mais explícitos no fim dos anos 1960, em um período de crescente força organizativa da classe trabalhadora. No caso britânico, a espiral inflacionária e a baixa produtividade da economia passaram a ter como bode expiatório o desenho das relações industriais naquele país definido nas primeiras décadas do século XX. Neste trabalho, analisaremos as duas primeiras tentativas de se contornar a questão sindical no período: a proposta de controle e interferência estatal pelos trabalhistas a partir do projeto de lei In Place of Strife ao fim do primeiro governo Wilson (1964-1970) e o fracasso da tentativa de judicialização e controle contida no Industrial Relations Act dos conservadores liderados por Edward Heath em 1972. Em comum, a tentativa das classes dominantes britânicas, através do Estado e do direito, de dobrar o poder organizado do trabalho.
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