FORMAÇÃO DE ECONOMISTAS: DÉFICITS E DEBILIDADES ECOLÓGICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.v22i48.61405

Resumo

O artigo examina o descompasso atual entre a formação científica de economistas e a acelerada transformação de seu objeto, tanto em sua dimensão propriamente socioeconômica quanto em sua dimensão ambiental. Orientada para a temática ecológica, a discussão apresenta as principais tradições de pensamento econômico a ela dedicadas, apontando como as limitações e possibilidades de cada uma refletem os imperativos e impossibilidades do próprio objeto de investigação ao qual se dedicam. Isso fornece uma chave de leitura para entendermos alguns déficits de formação decisivos que povoam a formação corrente de economistas

Palavra-chave: Ensino de economia; Economia ambiental; Economia ecológica; Ecologia marxista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Sá Barreto, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro - Brasil. Professor associado da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro - Brasil, e do Programa de Pós-graduação em Economia (PPGE-UFF). 

Referências

CALDWELL, B. Beyond positivism: economic methodology in the twentieth century. Londres: Routledge. 2003.

CARROLL, S. The biggest ideas in the universe: space, time, and motion. Nova York: Dutton. 2022.

DALY, H; FARLEY, J. Ecological Economics: principles and aplications. Washington: Island Press. 2010.

FOSTER, J. B. A ecologia de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005.

GEORGESCU-ROEGEN, N. O decrescimento: entropia, ecologia, economia. Lisboa: Instituto Piaget. 2008.

IPCC. Global warming of 1.5 C: an IPCC special report on the impacts of global warming of 1.5 °C above pre-industrial levels. Genebra. 2018.

IPCC. Synthesis report of the IPCC sixth assessment report (AR6): summary for policymakers Genebra. 2023.

LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo. 2013.

MALM, A. Fossil capital: the rise of steam power and the roots of global warming. Londres: Verso. 2016.

MARX, K. O capital (Livro I) (Vol. I). São Paulo: Boitempo. 2013.

MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo. 2007.

MEDEIROS, J. L. A economia diante do horror econômico. Niterói: Eduff. 2013.

PINTO JR, H. (org.). Economia da energia. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2007.

ROCSTRÖM, J. et al. “A safe operating space for humanity”. Nature, vol. 461, p. 472-475. 2009.

SÁ BARRETO, E. O capital na estufa: para a crítica da economia das mudanças climáticas. Rio de Janeiro: Consequência. 2018.

SÁ BARRETO, E. Ecologia marxista para pessoas sem tempo. São Paulo: Usina. 2022.

STEFFEN, W. et al. “Planetary boundaries: guiding human development on a changing planet”. Science, vol. 347, n. 6223. 2015.

Downloads

Publicado

2024-08-08

Como Citar

Sá Barreto, E. (2024). FORMAÇÃO DE ECONOMISTAS: DÉFICITS E DEBILIDADES ECOLÓGICAS. Revista Trabalho Necessário, 22(48), 01-18. https://doi.org/10.22409/tn.v22i48.61405