FORMAÇÃO DE ECONOMISTAS: DÉFICITS E DEBILIDADES ECOLÓGICAS

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https://doi.org/10.22409/tn.v22i48.61405

Résumé

O artigo examina o descompasso atual entre a formação científica de economistas e a acelerada transformação de seu objeto, tanto em sua dimensão propriamente socioeconômica quanto em sua dimensão ambiental. Orientada para a temática ecológica, a discussão apresenta as principais tradições de pensamento econômico a ela dedicadas, apontando como as limitações e possibilidades de cada uma refletem os imperativos e impossibilidades do próprio objeto de investigação ao qual se dedicam. Isso fornece uma chave de leitura para entendermos alguns déficits de formação decisivos que povoam a formação corrente de economistas

Palavra-chave: Ensino de economia; Economia ambiental; Economia ecológica; Ecologia marxista.

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Biographie de l'auteur

Eduardo Sá Barreto, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro - Brasil. Professor associado da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro - Brasil, e do Programa de Pós-graduação em Economia (PPGE-UFF). 

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Publiée

2024-08-08