O INC e a Embrafilme sob os olhares da comunidade de informações
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Resumo
Durante a Ditadura Militar de 1964, os governos que se sucederam criaram estruturas estatais de segurança e informação ou as reforçaram, visando ao controle dos antagonismos existentes, seja no âmbito da política, da economia ou da educação e cultura, e entre esse último estava o cinema. A Embrafilme (1969-1990) e o Instituto Nacional do Cinema (1966-1975) foram alvo de vigilância, seus diretores espionados, cineastas acusados de subversão e filmes foram interditados. O presente artigo trata da vigilância, durante o período de 1967 a 1973, que tinha como um dos objetivos o controle, também, das produções cinematográficas contra-hegemônicas, que se colocavam na oposição aos ideais de Golpe de 1964, compreendendo que a análise das fontes textuais produzidas pelo Serviço Nacional de Informações - SNI e outros órgãos da chamada comunidade de informações traz uma nova dimensão do poder da Ditadura sobre a atividade cinematográfica, um poder abrangente, com capilaridade e, por v ezes, invisível.
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