Cinema de Periferia: uma proposta de múltiplas subjetividades políticas
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Resumo
Os conflitos contemporâneos estão presentes no campo do imaginário, dos signos, da representação e da visibilidade. O processo de tornar visível, de mostrar e produzir imagens é uma construção social, e é neste sentido que nos interessa analisar o cinema. A falta de equidade em relação à diversidade social, tanto em relação aos criadores creditados quanto ao foco das narrativas, mantém um sistema excludente e pouco representativo. A análise sob esta perspectiva levanta questionamentos em relação à visibilidade das periferias, ao seu empoderamento e à sua participação. Neste artigo, discutimos o Cinema de Periferia, que questiona representações sociais preexistentes, com intuito de intervir no imaginário social, criar as suas próprias representações imagéticas das suas experiências. Referenciamos alguns filmes, coletivos e cineastas como forma de capitalização de experiências. Dessa forma, podemos concluir que esse cinema pode ser uma das formas de enfrentar os problemas históricos de desigualdade no cinema e na sociedade, uma v ez que a arte é um instrumento de transformação social e o audiovisual é uma ferramenta política e representativa.
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