Retorno, captura, abertura: cosmopoéticas do comum no cinema de Paulin Soumanou Vieyra
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Resumo
Este artigo discute a obra de Paulin Soumanou Vieyra (1925-1987) como cineasta, com base em uma breve reconstituição parcial de sua trajetória, que tem como marcos suas experiências como estudante em Paris, seu engajamento na construção nacional do Senegal, como diretor do noticiário cinematográfico semanal do país, Les Actualités Sénégalaises, no governo de Léopold Sédar Senghor, e seu trabalho pioneiro como crítico, historiador e teórico dos cinemas africanos. Por meio de comentários analíticos sobre seus filmes iniciais, como C’était il y a quatre ans (1954), Afrique sur Seine (1955), Lamb (1963) ou Môl (1966), e de certas obras tardias, como Birago Diop, conteur (1981) ou Iba N’diaye, Portrait d’un peintre (1982), argumento que o cinema de Vieyra constitui um campo de forças caracterizado por uma tensão indecidível entre captura e abertura diante da multiplicidade que constitui o comum, em uma experiência pós-colonial emergente que, embora recorra ao enquadramento nacional como forma privilegiada de imaginação política, deve ser reconhecida em sua heterogeneidade.
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