There is a light that never goes out: notas sobre The Living end, de Gregg Araki
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RESUMO: Este artigo propõe uma análise de The living end, de Gregg Araki, filme fundamental do denominado New queer cinema, movimento cinematográfico que no início dos anos 1990 propunha novas formas de representação das sexualidades dissidentes da norma, de maneira mais heterogênea, política e confrontativa, como assinala Ruby Rich (2004). Lançado em 1992, o filme ficcionaliza o encontro entre Jon, um sensível crítico de cinema recém diagnosticado com HIV, e Luke, um garoto de programa junky que se prostitui pelas ruas de Los Angeles. Juntos, eles partem em viagem pela Califórnia, cometendo pequenos delitos, enquanto Jon já exibe sintomas de Aids. Na instauração desse cronótopo íntimo enredado entre os dois rapazes, certas noções de risco, morte e desejo são mobilizadas, de modo a ressaltar, simultaneamente, a marginalização das existências queer, e o pânico moral diante da epidemia de Aids, na primeira metade da década de 1990. Nestes termos, partindo-se dos pressupostos teóricos de Vanoye & Goliot Lété (2008), objetiva-se a análise de The living end, de modo a explicitar como o relacionamento destrutivo de Jon e Luke é representado pela própria materialidade fílmica.
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