Tecnologias da esponja e performance drag
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Resumo
O presente artigo aborda o fenômeno Drag Queen a partir de um marco teórico que articula a performance, o travestismo e as tecnologias da esponja, um conceito desenvolvido em minha tese de doutorado peDRAGogía: educação artística e travestismo (2023). As tecnologias da esponja podem ser entendidas como ferramentas e meios que configuram ficções por meio da maquiagem, perucas e acessórios do Drag. Este análise é enriquecida com a Teoria Freak de Renate Lorenz, que identifica três modalidades de Drag: radical, transtemporal e abstrato; que desafiam as normas de gênero, temporalidade e representação. Essa reflexão é acompanhada por exemplos Drag, como Margaret e Ya, Gad Yola e Aviesc Who?, que ilustram como essas práticas subvertem a ordem e geram subjetividades queer alternativas. Como conclusão, propõe-se pensar as tecnologias da esponja como uma metodologia invertebrada que facilita a transformação constante das subjetividades por meio do Drag como uma prática disruptiva que reimagina os corpos e as identidades a partir da alteridade.
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