O (DES)AVANÇO NEOLIBERAL DA BNCC E A EDUCAÇÃO FÍSICA
Uma educação para o mercado de trabalho
Abstract
O texto analisa o documento Base Nacional Comum Curricular (BNCC), relacionando com as políticas neoliberais que influenciaram na sua elaboração, e também sob a forma de trabalho dos/as professores/as, e a reforma do ensino médio, que gera a desvalorização da Educação Física, que se torna uma disciplina optativa. A BNCC traz uma centralização curricular, dando ênfase nos resultados, por meio das competências e habilidades, e a reforma do Ensino Médio modifica algumas disciplinas, dentre elas a Educação Física, que passa a ter uma grande perda, pois pode aparecer em apenas um ano do ensino médio. Além disso, essa reconstrução torna o currículo cada vez mais tecnicista, numa perspectiva próxima ao senso comum, sem criticidade e sem saber científico, preparando os/as estudantes para o mercado de trabalho capitalista, ou seja, formando indivíduos para um mercado mecanizado, prontos para obedecer e trabalhar, sem questionar a forma que são conduzidos por seus superiores. Dessa forma, vale ressaltar que ter uma homogeneidade curricular significa a homogeneidade do sujeito.
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