Various Marias: effects of the Law Maria da Penha in police stations

Authors

  • Roberta Carvalho Romagnoli PUC-Minas

Keywords:

violence against women, domestic violence, Maria da Penha law, institutional analysis

Abstract

This article discusses the qualitative data from the research: “Domestic Violence Against Women in the city of Montes Claros/ MG: a Possible Approach”, funded by the CNPq and FAPEMIG. The objective of this study was to investigate quantitatively and qualitatively violent acts against women in the city of Montes Claros, Minas Gerais. In the qualitative dimension it intends to find the meaning for the women involved and its reflexes in the family, through semi-structured interviews that were not accomplished. From the Institutional Analysis of René Lourau we reviewed this impracticability as qualitative data, examining the Police station’s routine after the “Maria da Penha” Law. We concluded that judicial intervention is not enough to inhibit the violence against women, because in certain cases discourages women to go to the Police station when they have other demands about the violence they suffer and cannot count on the Police to solve their conflicts.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Roberta Carvalho Romagnoli, PUC-Minas

Professora Adjunto III do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-Minas

References

ABREU, L. L. G. de. As instituições e a violência contra a mulher em Montes Claros. In: ROMAGNOLI, R. C.; MARTINS, F. F. de S. (Org.). Violência doméstica: estudos atuais e perspectivas. Curitiba: CRV, 2012. p. 199-210.

BANDEIRA, L. Três décadas de resistência feminista contra o sexismo e a violência feminina no Brasil: 1976 a 2006. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 2, p. 401-438 ago. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922009000200004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05 nov. 2012.

BAREMBLITT, G. F. Compêndio de Análise Institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

BRASIL. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. 1995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm>. Acesso em: 02 out. 2009.

BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm>. Acesso em: 02 out. 2009.

CORTIZO, M. del C.; GOYENECHE, P. L. Judiciarização do privado e violência contra a mulher. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 102-109, jun. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802010000100012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 5 nov. 2012.

DANTAS, B. M.; MELLO, R. P. Posicionamentos críticos e éticos sobre a violência contra as mulheres. Psicologia e Sociedade, Porto Alegre, v. 20, n. spe, p. 78-86, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822008000400011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 1 out. 2012.

DEBERT, G. G.; GREGORI, M. F. Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, p. 165-185, fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092008000100011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 dez. 2014.

DEEKE, L. P. et al. A dinâmica da violência doméstica: uma análise a partir dos discursos da mulher agredida e de seu parceiro. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 248-258 jun. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902009000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 29 set. 2009.

FOUCAULT, M. Genealogia e poder. In: ______. Microfísica do poder. 20. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2004. p. 167-177.

GUNTHER, H. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 22, n. 2, p. 201-209 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000200010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 31 mar. 2008.

LOURAU, R. A análise institucional. Petrópolis: Vozes, 1975.

LOURAU, R. Objeto e método da Análise Institucional. In: ALTOÉ, S. (Org.). René Lourau: analista institucional em tempo integral. São Paulo: Hucitec, 2004. p. 66-86.

LUZ, M. T. A contribuição de René Lourau para uma sociologia crítica das instituições. SaudeLoucura: Análise Institucional. São Paulo: Hucitec, 2003. v. 8, p. 21-27.

MAIA, C. de J. Rompendo o silencio: histórias de violência conjugal contra as mulheres no norte de Minas (1970-2007). In: MAIA, C. de J.; CALEIRO, R. C. L. (Org.). Mulheres, violência e justiça no norte de Minas. São Paulo: Annablume, 2012. p. 15-52.

MONCEAU, G. Analyser ses implications dans l’institution scientifique: une voie alternative. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 13-30, jan./maio 2010. Disponível em: <http://www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a03.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2010.

NOBRE, M. T. Um panorama da violência contra a mulher em Aracaju na década de 90. Revista da FAPESE, Aracaju, v. 5, n. 1, p. 05-26, jan./jul. 2009.

NOBRE, M. T.; BARREIRA, C. Controle social e mediação de conflitos: as delegacias da mulher e a violência doméstica. Sociologias, Porto Alegre, ano 10, n. 20, p. 138-163, jul./dez. 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222008000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 29 set. 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Primeiro relatório mundial sobre violência e saúde, 2002. Disponível em: <http://www.academia.edu/7619294/Relat%C3%B3rio_mundial_sobre_viol%C3%AAncia_e_sa%C3%BAde>. Acesso em: 07 set. 2009.

PASINATO, W. “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Cadernos Pagu, Campinas, n. 37, p. 219-246, dez. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332011000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 dez. 2014.

REGINATO, A. D. de A. A intervenção penal nos conflitos de violência doméstica: o caso brasileiro. In: SEMINÁRIO DO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE EXCLUSÃO, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS – GEPEC. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2011. Não publicado.

ROMAGNOLI, R. C. A violência contra a mulher em interlocução com a Esquizoanálise: aprisionamentos e devires. In: ROMAGNOLI, R. C.; MARTINS, F. F. de S. Violência doméstica: estudos atuais e perspectivas. Curitiba: CRV, 2012. p. 43-63.

SILVA, S. G. da. Preconceito e discriminação: as bases da violência contra a mulher. Psicologia Ciência e Profissão. Brasília, v. 30, n. 3, p. 566-571, set. 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 11 fev. 2011.

Published

2015-06-20

How to Cite

ROMAGNOLI, R. C. Various Marias: effects of the Law Maria da Penha in police stations. Fractal: Journal of Psychology, v. 27, n. 2, p. 114-122, 20 Jun. 2015.

Issue

Section

Articles