Travestis brasileiras e escola: problematizações sobre processos temporais em gêneros, sexualidades e corporalidades nômades
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i1/1530Palabras clave:
temporalidades, travestilidades, escolaResumen
O presente artigo tem como propósito problematizar os processos de subjetivação relacionados às travestilidades, atravessados pelas novas configurações das expressões de gêneros, sexualidades e corporalidades, em tempos contemporâneos. Neste sentido, tem o locus da escola como cenário para se potencializar linearidades, regularidades e ordens das construções identitárias binárias destes dispositivos diante das provocações disparadas pelas presenças de estudantes travestis e os rompimentos com as lógicas essencialistas, que nada tem a contribuir com as psicologias e produções de ciências comprometidas com as garantias de direitos básicos e sexuais das pessoas nas múltiplas diversidades humanas.
Descargas
Citas
AGAMBEN, G. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte: UFMG, 2005.
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó-SC: Argos, 2009.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BENEDETTI, M. R. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
BERTINI, M. J. Ni d’Éve ni d’Adam: défaire La differénce dês sexes. Paris: Max Milo, 2009.
BRAIDOTTI, R. Lo Pos-humano. Barcelona: Gedisa, 2013.
BRITZMAN, D. Curiosidade, sexualidade e currículo. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p. 83-111.
BUTLER, J. Gender trouble. New York: Routledge, Chapmam Hall, 1990.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando: a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995. v. 1.
DELEUZE, G.; PARNET, C. Conversações. São Paulo: Editora 34, 1992.
ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1998.
ESCÓSSIA, L.; TEDESCO, S. O coletivo de forças como plano de experiência cartográfica. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 92-108.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. 8. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985. v. 1.
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. v. 1
FOUCAULT, M. Estratégias de saber e poder. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. Coleção Ditos & Escritos, v. 4.
GIDDENS, A. Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990.
GUATTARI, F. As três ecologias: Tradução de Maria Cristina F. Bittencourt. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5. p. 07-41, 1995. Disponível em: <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773>. Acesso em: 22 abr. 2015.
LLORET, C. As outras idades ou as idades do outro. In: LARROSA, J.; LARA, N. (Org.). Imagens do outro. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. p. 13-23.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
PASSOS, E.; KASTRUP, V.; TEDESCO, S. Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Sulina, 2014.
PELBART, P. P. O tempo não-reconciliado. São Paulo: FAPESP, 1998.
PELÚCIO, L. M. Travestis, a (re)construção do feminino: gênero, corpo e sexualidade em um espaço ambíguo. Revista Anthropológicas, ano 8, v. 15, n. 1, p. 123-154, 2004. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revista/article/view/34/34>. Acesso em: 20 maio 2015.
PENEDO, S. L. El Laberinto queer: la identidad en tiempos de neoliberalismo. Barcelona: Egales, 2008.
PERES, W. S. Subjetividade das travestis brasileiras: da vulnerabilidade da estigmatização à construção da cidadania. Rio de Janeiro: PPG/Saúde Coletiva/UERJ, 2002.
PERES, W. S. O mal estar das sexualidades e dos gêneros contemporâneos e a emergência de uma psicologia queer. In: SOUZA, L. L.; GALINDO, D.; BERTOLINI, V. (Org.). Gênero, corpo e ativismo. Cuiabá, MT: UFMT, 2012. p. 39-56.
PERES, W. S. Psicologia e Políticas Queer. In: TEIXEIRA-FILHO, F. et al. (Org.). Queering: problematizações e insurgências na Psicologia contemporânea. Cuiabá: EdUFMT, 2013.
ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.
SALES, A. Travestilidades e escola em narrativas de alunas travestis. 2012. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Mato Grosso, Rondonópolis, 2012.
SILVA, J. M. Geografias subversivas: discursos sobre espaço, gêneros e sexualidades. Ponta Grossa: TODAPALAVRA, 2009.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Na medida do possível segundo a lei, a Fractal: Revista de Psicologia renunciou a todos os direitos autorais e direitos conexos às Listas de referência em artigos de pesquisa. Este trabalho é publicado em: Brasil.
To the extent possible under law, Fractal: Revista de Psicologia has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brasil.