Desigualdad de trato y ciudadanía en Brasil: puntos y contrapuntos
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v16i32.67369Resumo
Trata-se de conferência proferida na celebração do décimo aniversário do Fórum Latino-americano de Antropologia do Direito, realizada na Cidade do México em 22 de outubro de 2024 na UNAM. O texto discute a singularidade do modo como cidadania e desigualdade de tratamento se articulam no Brasil, a partir da tensão entre duas concepções de igualdade: (1) a concepção que enfatiza a igualdade de direitos entre todos os cidadãos, dominante em nossa constituição, e (2) a que subordina a alocação de direitos a análise de mérito, fazendo com que diferenças de tratamento sejam vividas como desigualdade no acesso a direitos. Inspirada em formulações de Aristóteles, mas difundidas no Brasil por meio da definição de Rui Barbosa, conforme a qual “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam”, a segunda concepção privilegia o mérito das pessoas, em oposição ao mérito da situação ou circunstância de referência, como ocorre nos Estados Unidos, tomados como contraponto no texto. O debate sobre as formulações de Aristóteles nos EUA é contrastado com práticas de administração de conflitos em nosso judiciário, onde a recorrência de decisões conforme o status ou condição social do cidadão deixam claro o padrão de desigualdade de tratamento vigente.
Palavras-Chave: cidadania, desigualdade de tratamento, concepções de igualdade, judiciário, Brasil, Estados Unidos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Luís Roberto Cardoso de Oliveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REP, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REP tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REP adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REP utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.
Para mais informações, contatar a editora através do e-mail revistaestudospoliticos@gmail.com