Educação popular: instrumento de formação, luta e resistência no projeto educativo do MST
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v32_i-esp/40984Palabras clave:
educação popular, luta pela terra, coletividade, resistênciaResumen
A educação popular é um importante instrumento formador e de luta, que institui processos determinantes para a formação e consolidação da história da educação brasileira. O direito e o acesso à educação pública, gratuita, laica e de qualidade têm raízes nas lutas reivindicatórias das classes populares, que combatem concepções liberais nos diferentes períodos da história. Alternativas de resistência são construídas coletivamente, utilizando estratégias de mobilização nas comunidades para realizar o trabalho de base. Este artigo visa compartilhar ideias das práxis social e coletiva de educação do Movimento Sem Terra (MST). Trata-se de uma experiência de resistência, luta e organização política em defesa da Educação do Campo: professores educadores resistem para significar o campo como lugar de vida, de produção de saberes e conhecimento. A defesa das políticas públicas, em especial da educação pública, gratuita, laica e de qualidade, em conformidade com o princípio de que educação não é mercadoria, luta histórica da classe trabalhadora, é um lema que precisa estar ativo. Requer-se a organização da categoria dos trabalhadores da educação na perspectiva de uma práxis coletiva e de organização social para articulação e construção de outro projeto educacional.
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