LA ACTUALIDAD DEL MOVIMIENTO DE LOS TRABAJADORES SIN TIERRA: 40 AÑOS DE HISTORIA, LUCHA Y FORMACIÓN
DOI:
https://doi.org/10.22409/tn.v21i46.59150Resumen
A partir de una revisión bibliográfica y documental, el artículo centra su análisis en el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, considerando su constitución histórica, principales formas de organización y banderas de lucha hasta la actualidad. Para comprender lo surgimiento del MST, partimos del estudio de la cuestión agraria y la constitución del capitalismo en el campo brasileño. Discutimos la vida, la producción y la educación en campamentos y asentamientos, demarcando el surgimiento de la agroecología y la formación política en este Movimiento que surge de las luchas campesinas y se mantiene vital después de 40 años.
Palabras clave: Movimiento Sin Tierra. Cuestión Agraria. Agroecología. Educación.
Descargas
Citas
AUED, Bernardete e PAULILO, Maria I.S. (org) Agricultura familiar. Florianópolis: Insular, 2004.
BOGO, Ademar; DE ARAÚJO BOGO, Maria Nalva Rodrigues. Processos formativos do MST: Desafios e limites históricos. Revista Trabalho Necessário, v. 17, n. 33, p. 85-110, 2019.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
CALDART, Roseli. Salete; FETZNER, Andréa Rosana; FREITAS, Luis Carlos de.; RODRIGUES, Romir. (orgs.). Caminhos para transformação da escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, v.1, p. 248, 2010.
DALMAGRO, Sandra Luciana. A escola no contexto das lutas do MST. 2010. 314f. Tese (Doutorado em Educação) - UFSC, Florianópolis.
DALMAGRO, Sandra Luciana. História da escola no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Revista HISTEDBR On-line, v. 17, n. 3, p. 782-810, 2017.
DALMAGRO, Sandra Luciana; BAHNIUK, Caroline; CAMINI, Isabela. Escola Itinerante do MST: 20 anos de aprendizados na luta. Germinal: marxismo e educação em debate, v. 9, n. 2, p. 168-184, 2017.
DELGADO, Guilherme C. A questão agrária no Brasil, 1950-2003. In: Questão social e políticas sociais no Brasil contemporâneo. Brasília: IPEA, p. 51-90, 2005.
FAO. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Relatório de uso, comércio e indicadores de pesticidas. N46, 2022. Disponível em: https://www.fao.org/3/cc0918en/cc0918en.pdf. Acesso em 10 de maio de 2023.
FAO. Investimento Direto Externo no Setor de Agricultura, Florestas e Pesca. Brasil. Disponível em: https://www.fao.org/faostat/en/#data/FDI. Acesso em 10 de junho de 2023.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5ª ed. São Paulo: Globo, 2006.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro: formação e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST (1979-1999). 1999. 318f. Tese (Doutorado em Geografia) – USP, São Paulo.
FISCHER, M. C. B.; CORDEIRO, B. e TIRIBA, L. Relações seres humanos/natureza e saberes do trabalho associado: premissas político-epistemológicas. In: ALVES, A. S. e TIRIBA, L. (org). Cios da Terra: sobre trabalho, cultura, produção de saberes e Educação do Campo. Uberlândia: Navegando publicações, 2022.
FRANK, Andre Gunder. Capitalism and Underdevelopment in Latin America. Londres: Modern Reader Paperbacks, 1969.
GERMER, Claus M. Trabalhadores: bases do programa agrário. Revista Teoria e Debate, n. 24, São Paulo, maio de 1994.
GRAZIANO DA SILVA, José. A modernização dolorosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
HEREDIA, Beatriz; PALMEIRA, Moacir; LEITE, Sergio Pereira. Sociedade e economia do" agronegócio" no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 25, p. 159-176, 2010.
MARIANO, Alessandro Santos. História da Educação no MST (1979-2022): da ocupação da terra à ocupação da escola. 2023. 212f. Tese (Doutorado em Educação). UNICAMP, Campinas.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Germinal, v. 9, n. 3, pp. 325-356. Salvador, 2017.
MARX, Karl. Os despossuídos: debates sobre a lei referente ao furto de madeira. São Paulo: Boitempo Editorial, 2017a.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle, 2ª ed. São Paulo: Boitempo, 2017b.
MEDEIROS, Leonilde S. Sem Terra, "Assentados", "Agricultores familiares": considerações sobre os conflitos sociais e as formas de organização dos trabalhadores rurais brasileiros. In: Una nueva ruralidad en América Latina? CLACSO, Buenos Aires, 2001. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/rural/medeiros.pdf.
MOREIRA, Roberto. Críticas ambientalistas à revolução verde. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, n. 15, p. 31-34, 2000.
MST. Documento final do primeiro congresso dos trabalhadores sem-terra (1985). Disponível em: https://mst.org.br/download/documento-final-do-primeiro-congresso-nacional-dos-trabalhadores-rurais-sem-terra/?wpdmdl=214532&masterkey=5f456edf3b93a. Acesso em 10 de abril de 2023.
MST. Setor de Educação. Ocupar, produzir e resistir. Boletim da Educação n.1. Setor de Educação do MST, 1992.
MST. Setor de Educação. Escola, trabalho e cooperação. Boletim da Educação nº4. São Paulo, 1994.
MST. Os desafios da produção e a organicidade do setor. São Paulo, 2001. (Não publicado).
MST. Os assentamentos no centro de nossas ações. Estudo com a coordenação do setor de produção. S.L, 2007. (documento eletrônico - slides).
MST. Jornal dos Trabalhadores rurais Sem Terra: Edição especial LGBT Sem Terra. 1 ed. Agosto, 2019. Disponível em: https://mst.org.br/download/especial-jornal-lgbt-sem-terra-2019/?wpdmdl=205467&masterkey=601838bfc9fa3. Acesso em 14 de agosto de 2023.
MST. Plantar árvores, produzir alimentos saudáveis. Cadernos de Agroecologia, Vol. 1 e 2. São Paulo: MST, 2020.
PINASSI, Maria Orlanda. Da miséria ideológica à crise do capital: uma reconciliação histórica. São Paulo: Boitempo, 2009.
SILVA, Fábio Tomaz Ferreira da; FERNANDES, Rosana Cebalho. O internacionalismo como prática pedagógica na Escola Nacional Florestan Fernandes. Germinal: marxismo e educação em debate, v. 13, n. 3, p. 109-124, 2021.
STÉDILE, João Pedro e GORGEN, Sergio A. A luta pela terra no Brasil. São Paulo: Scritta Editorial, 1993.
STÉDILE, João Pedro. Questão agrária no Brasil v. 4. História e natureza das Ligas Camponesas, 1954-1964. São Paulo: Expressão Popular. 2010.
STÉDILE, João Pedro; MENDONÇA, Sonia Regina de. Questão agrária no Brasil, v. 5. A classe dominante agrária: natureza e comportamento, 1964-1990. São Paulo: Expressão Popular. 2012.
OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista. O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
TARDIN, José Maria; TONÁ, Nilciney; FRIGO, Darci; BITTENCOURT, Naiara. Cartilha da Jornada Agroecologia do Paraná. Curitiba, PR. (v1 n 18 80 pp, 2019). Disponível em: https://br.boell.org/sites/default/files/2020-03/Cartilha-Jornada-_2019-web.pdf. Acesso em 10 de junho de 2023.
VENDRAMINI, Célia R. Terra, trabalho e educação: experiências socioeducativas em assentamentos do MST. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000.
VENDRAMINI, Célia R. Trabalho e educação nas cooperativas do MST. In: Picanço, I. e Tiriba, L. (org). Trabalho e educação. Aparecida, SP: Ideias e Letras, 2004.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Trabalho Necessário
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
Esta Revista é licenciada por Creative Commons (Atribuição 4.0 Internacional).
O processamento e a publicação dos trabalhos não implicam em nenhum tipo de custo para os autores.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
DECLARACIÓN DE DERECHO AUTORAL
Esta revista es licenciada por Creative Commons (Atribuición 4.0 Internacional).
Lo procesamiento y la publicación de los trabajos no implica en ninguno tipo de costo para los autores.
Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar em repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta revista.
DECLARATION OF COPYRIGHT
The Journal is licensed by Creative Commons (Attribution 4.0 International).
Processing and publication of the work do not imply any cost to the authors.
The authors are allowed to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex.: publish in institutional repository or as a chapter of a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
Termo de Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Cessão de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas.
- Declaro que participei da elaboração do referido artigo / resenhas ou de outros elementos para a composição das seções da Revista TrabalhoNecessário-TN, em parte ou no todo; que não omiti qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Declaro tratar-se de texto original, isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro(os) autor (es) e que segui(mos) as diretrizes (normas e instruções) para os autores;
- Declaro que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto a possibilidade de sua publicação esteja sendo considerada pela Revista Trabalhonecessário;
- Declaro que transfiro os direitos autorais do trabalho especificado para a Revista TrabalhoNecessário, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), impresso ou eletrônico, sem prévia autorização dessa Revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Declaro que tenho conhecimento que a cessão do texto à Revista TrabalhoNecessário-TN é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela sua utilização.