« Quiet Quitting » et la pratique silencieuse des nouvelles générations

Auteurs

  • João Marcos Roldão Université fédérale de São Carlos

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https://doi.org/10.22409/tn.v21i46.58493

Résumé

Dès la fin de la pandémie de Covid-19, le monde du travail est confronté à un nouveau phénomène : le « Quiet Quitting ». L'insoumission des jeunes salariés face aux exigences ininterrompues de performance au sein des organisations est associée à l'affinité progressive des nouvelles générations pour l'anticapitalisme. Tout au long de cet article, nous faisons quelques premières réflexions sur la « sortie silencieuse » (en traduction libre) à travers son contraste avec les pratiques historiques des mouvements de grève. L'objectif principal se limitait à peser les effets concrets que le déni de l'aliénation, les paradigmes de la liberté négative et de l'auto-entrepreneur, ainsi que les inégalités dans la répartition des richesses, répercutaient dans la réalité. Au cours de l'analyse comparative, nous avons conjecturé que Quiet Quitting, étant une action individuelle et peu perturbatrice, s'inscrit dans le réalisme capitaliste, c'est-à-dire qu'il a son potentiel de transformation neutralisé. Nous soutenons que la souffrance découlant de la sociabilité néolibérale pourrait être sublimée par la camaraderie et la praxis.

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Biographie de l'auteur

João Marcos Roldão, Université fédérale de São Carlos

Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Paulo - Brasil. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar.

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Publiée

2023-12-11