De-generando a arte generativa autoria, tecnologia e crítica em três artes do vídeo latinas

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Marcio Telles

Resumo

O artigo investiga três obras de videoarte que utilizam inteligência artificial generativa, explorando suas implicações estéticas e culturais. O objetivo é examinar, a partir das obras, como a inteligência artificial na criação artística influencia questões sociais, como a autoria, a autenticidade e a interação entre o humano e o maquínico. A metodologia baseia-se na análise crítica das obras "Autoimmune" de Marcos Serafim, "Botannica Tirannica" de Giselle Beiguelman e "Technological Prometheus Artificiality 1873-2023" de Gilles Charalambos. O artigo dialoga com teóricos como Zylinska, Manovich e Mello, destacando conceitos como cinema expandido, extremidades do vídeo e dataficação. Apontam-se que essas obras desafiam a mimese tradicional e expõem as contradições das IAs generativas. Conclui-se que a videoarte com IA pode ser vista como uma forma de "arte degenerativa", que critica e subverte a lógica capitalista da produção de imagens.

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Seção

Dossiê - Artigos

Biografia do Autor

Marcio Telles, Universidade Tuiuti do Paraná

Doutor em Comunicação e Informação, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens.

Como Citar

De-generando a arte generativa: autoria, tecnologia e crítica em três artes do vídeo latinas. A Barca, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 82–102, 2025. DOI: 10.22409/abarca.v2i2.63016. Disponível em: https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63016. Acesso em: 6 dez. 2025.