ENSINO DE CIÊNCIAS E PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO: A FORMAÇÃO DO CONCEITO CIENTÍFICO NA PSICOLOGIA DE VIGOTSKI
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2016.v9i3.a21235Resumen
Este artigo, visando uma forma alternativa para o ensino de ciências, por meio dos quais o aluno não desenvolveria um verbalismo vazio, mas a generalização necessária à formação de conceitos, traz a análise da formação de conceitos científicos, a partir do aporte da psicologia histórico-cultural. A relação do sujeito com o mundo é, na concepção vigotskiana, mediada por dois elementos, os instrumentos e os signos, que têm, respectivamente, as funções de “regular as ações sobre os objetos” e sobre o “psiquismo das pessoas”. Este novo sentido dado à subjetividade - processo das formas culturais – afirma o homem historicamente situado. Esta é uma maneira de reapresentar o método da psicologia, pois inventa outro modo de intervenção no real. Para Vigotski, a formação da subjetividade é um processo que se engendra nas tensões das relações concretas, é nas atividades práticas, nas interações que devemos ‘compreender’ o sujeito. Podemos, assim, entender como o método está relacionado à perspectiva de se pensar o conceito de subjetividade na obra de Vigotski, pois é a contradição, a tensão, o drama – como o autor gostava de dizer – entre a singularidade e a cultura que constituem o homem. Ao fazermos um estudo para pensar o entrelaçamento da subjetividade e do método em uma prática social específica – o ensino de ciências e a formação do conceito, é fundamental entendermos a diferença e a relação entre os conceitos científicos e os conceitos cotidianos, a partir do que Vigotski afirma sobre o drama constitutivo do homem – relações entre singularidade e cultura.
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