A critical to medicalization of facet for risks management

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5746

Keywords:

medicalization, education, government of life, risk management, psychology

Abstract

This paper presents a theoretical analysis of current events questioning format, including in particular the medicalization for risk management, education, city, work and family. It presents conceptual subsidies, based on philosophy, psychology, education, sociology and history. Practices of the World Health Organization on the classification of bodies and the resulting policies are part of the gear medicalization of education and society in the present, by means of risk management. One sure way to govern the life and conduct is founded by medicalized regulation of bodies today. Thus, the objective is to contribute to the discussion of this practice and the concerns about its effects, in the experiences to be today. It is possible to conclude that medicalization expands in the logic of the formation of healthy subjectivity and a supposed style of existence based on the notion of well-being and quality of life as behavioral aspects and related to the perception of risks. Thus, medicalization starts to operate by health promotion as risk management in the name of health as educational and preventive performance.

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Author Biographies

Flávia Cristina Silveira Lemos, Universidade Federal do Pará, Belém, PA

Possui graduação em Psicologia/UNESP (1999). Pedagoga, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Mestre em Psicologia e Sociedade/UNESP (2003). Doutora em História Cultural/UNESP (2007). Realizou pós-doutorado em Psicologia e Subjetividade, na UFF, sob supervisão da Profa. Dra. Maria Lívia Nascimento, em 2016. Foi bolsista FAPESP no doutorado. É professora associada III, na graduação e no Programa de Pós-graduação em Psicologia/UFPA. Foi professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Educação/UFPA. Integrou a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (2017-2019). Integrante do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade. Foi conselheira titular no Conselho Federal de Psicologia (gestão 2011-2013). Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia/UFPA (gestão 2011-2013). Foi vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia/UFPA (gestão 2010-2011). É bolsista de produtividade do CNPQ-PQ-2, desde 2013. Integra o GT ANPEPP Psicologia Política. Compõe o GT Deleuze da ANPOF. Foi membro da Diretoria Nacional da ABRAPSO (2016-2017). Integrou a Diretoria Nacional da ABEP (2017-2019) e integra a nova Diretoria Nacional da ABEP (2019-2022). É associada à: ABRAPSO, ABPP, ABRAPEE e ABEP. Participa do Grupo Produção de subjetividade e estratégias de poder no campo da infância e juventude. Coordena o Grupo “Transversalizando”. Realiza estudos sobre: modos de subjetivação contemporâneos, práticas de medicalização e judicialização da vida; psicologia, justiça e políticas públicas; recepção sócio-histórica de Michel Foucault no Brasil e filosofia da diferença; psicologia, formação, epistemologia e história; cidade, cultura e subjetividade; dispositivo clínico, saúde mental e direitos de crianças e adolescentes. Realiza estudos sobre Deleuze, Foucault e Guattari, em Esquizoanálise, Filosofia da Diferença e Arqueogenealogia. Foi assessora especial na Pró-reitoria de Extensão da UFPA, de 2018 a 2021. Coordenadora de Relações Interinstitucionais na Pró-reitoria de Extensão, desde junho de 2021.

Maria Lívia do Nascimento, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1974), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1978) e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990). Atualmente é professora titular da Universidade Federal Fluminense e bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em exclusão social, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de subjetividade, infância e adolescência, psicologia e judiciário, judicialização da vida.

Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT

Possui pós-doutorado (2015-2016), doutorado (2006) e mestrado (2002) em Psicologia Social pela Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), com Doutorado Sanduíche na Universidade Autônoma de Barcelona (2004). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1999). Atua como professora no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso. Foi vice-coordenadora e posteriormente coordenadora do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Estudos de Cultura Contemporânea. Na graduação, atua como docente lotada no Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (2013-2014). Lidera o Grupo de Pesquisa Laboratório Tecnologias, Ciências e Criação (LABTECC), desde 2010. Atua como docente nos programas de pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea e em Psicologia da UFMT. Como convidada, orienta no Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Sociedade da UNESP/Assis. Foi da Diretoria Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO (2016-2017), Conselheira da ULAPSI (2016-2017) e integrou a Coordenação da Red Latinoamericana de posgrados em estudos sobre a cultura - ReLaPec (2014-2016). Compõe o GT Conhecimento, Subjetividade, Práticas Sociais da ANPEPP. Foi vice-presidente da Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO (2012-2013) e secretária (2014-2015). É membro associado da ESOCITE.BR - Associação Brasileira dos Estudos Sociais das Ciências e Tecnologias, da ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social e SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Coordenou a Comissão de Internacionalização do Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas. Atua como editora de Section of Athenea Digital: revista de pensamiento y investigacion social (UAB-Espanha) e integra o corpo de pareceristas de diversos periódicos nacionais e internacionais.

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Published

2022-01-08

How to Cite

LEMOS, F. C. S.; NASCIMENTO, M. L. DO; GALINDO, D. A critical to medicalization of facet for risks management. Fractal: Journal of Psychology, v. 33, n. 3, p. 165-172, 8 Jan. 2022.

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