Sobre a Revista

A revista Cadernos de Letras da UFF (ISSN 2447-4207) aceita artigos inéditos que contribuam para o debate nas áreas de Letras e Linguística. Além de artigos e resenhas de obras relevantes para a área, aceitam-se traduções de ensaios de reconhecida importância. Trabalhos redigidos em espanhol, francês ou inglês poderão ser recebidos para avaliação. Nesse caso, o primeiro resumo deverá ser obrigatoriamente em português.
E-mail: cadernosdeletras.egl@id.uff.br

Notícias

Chamada de artigos

2024-10-21

Ciência aberta e novas tecnologias de linguagem: tradução, legendagem e arquivos digitais

Open science and new language technologies: translation, subtitles and digital archives

v. 36 n. 70 - jun. 2025

Organizadores:
Bethania Mariani (UFF)
Gian Luigi de Rosa (Università degli Studi Roma Tre)
Rívia Fonseca (UFRRJ)

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Edição Atual

v. 35 n. 68 (2024): Fronteiras e subversões da narrativa criminal
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Gêneros como o romance de enigma, o filme noir, o police procedural e as histórias de gângster são, como aponta John G. Cawelti (1976), formulaicos, ou seja, partem de certos padrões de enredo, personagens arquetípicos e temas recorrentes como matriz para a produção de um extenso corpus de narrativas. Autores como Todorov (1966) verão, dessa forma, a repetição do modelo com o parâmetro de sucesso das obras, afirmando que “O romance policial por excelência não é aquele que transgride as regras do gênero, mas o que a elas se adapta”. (p. 94). No entanto, do whodunit da era de ouro da ficção detetivesca à multifacetada narrativa criminal contemporânea, é nítida a multiplicação de formas e conteúdos explorados por esse tipo de obra. Tais mudanças não seriam possíveis sem que houvesse quem, discordando de Todorov, transgredisse as normas do gênero justamente para renová-lo, como o faz, por exemplo, o próprio Raymond Chandler – o que fica claro ao lermos seu “The Simple Art of Murder” (1950). Dessa forma, buscamos, nesse número, trabalhos interessados em explorar as fronteiras do gênero e as diversas subversões que tensionam as fórmulas engessadas na direção de uma renovação da narrativa criminal. A ideia de fronteira, aqui, servirá tanto em seu sentido das limitações (de estrutura, temas, mídias etc.) daquilo que é identificado como parte de um gênero, quanto no sentido geográfico, pensando as maneiras como o deslocamento na direção das margens dessa produção acaba também subvertendo suas fórmulas, expectativas e convenções.

Organização: Carla Portilho (UFF), Vanessa Cianconi Viana (UERJ) e Pedro Puro Sasse da Silva (UFF)

Publicado: 2024-08-22

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